Cada vez mais comum entre as mulheres, a endometriose pode causar muitos transtornos na vida de uma paciente. Isso porque, além de causar dores intensas durante a menstruação e relações sexuais, há uma probabilidade de 30% de que uma mulher com esse quadro se torne estéril.
A endometriose se trata de uma disfunção inflamatória do endométrio, onde células desse tecido responsável por revestir o útero, ao invés de serem expelidas durante a menstruação, se direcionam para os ovários e cavidade abdominal, passando a desenvolver ali um novo tecido endometrial.
Essa doença costuma afetar mulheres em idade reprodutiva (13 a 45 anos) e geralmente seu diagnóstico é tardio. A demora em procurar auxílio médico está ligada ao fato de que muitas mulheres consideram os principais sintomas da doença como sendo algo normal. Mas cólicas fortes e dor durante as relações sexuais não são normais e, ainda que nem sempre estejam ligadas a endometriose, é importante procurar um ginecologista.
Sintomas
Existem outros sintomas comuns que também podem indicar um quadro de endometriose. São eles:
– Sangramentos urinários e intestinais durante o período menstrual
– Fadiga e cansaço crônicos
– Dor pré-menstrual
– Dor na região pélvica
– Sangramento menstrual intenso e irregular
– Alterações intestinais ou urinárias o período menstrual
– Dificuldade para engravidar
É importante ressaltar que, embora alguns desses sintomas possam estar ligados a outras doenças ou fatores genéticos, buscar um diagnóstico precoce é sempre a melhor forma de combater qualquer doença.
Tratamento
A endometriose é uma doença crônica e não tem cura. Mas existem muitas opções disponíveis para amenizá-la e aumentar a qualidade de vida das pacientes. Seu tratamento depende do avanço da doença e quais complicações foram geradas.
Mulheres mais jovens costumam recorrer à medicação para suspender a menstruação, enquanto cistos e lesões podem exigir intervenção cirúrgica. Quando a paciente já tem a quantidade de filhos desejada, considera-se a remoção dos ovários e útero.
Para decidir qual tratamento é mais indicado para você, é essencial procurar um ginecologista. O médico provavelmente solicitará uma Ressonância Magnética para identificar ou confirmar a doença.
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